20 de maio de 2009


Este trabalho, realizado em OM pelo Hugo Pereira do 12º E, é uma visão sobre o Memorial do Convento....

11 de março de 2009

Concurso de Poesia




O nosso Concurso de Poesia aí está, em mais uma edição aberta a toda a comunidade escolar. O prazo de entrega dos trabalhos termina já no próximo dia 20 de Março, por isso toca a pôr o coração nas mãos (wear in your sleeves, whatever works for you). Cá ficamos à espera dos resultados!


Concurso de slogans


Está a decorrer o nosso concurso de slogans. Será que vai surgir algum capaz de ombrear com o famoso "Há mar e mar, há ir e voltar"? Veremos...

Texto colectivo do 9ºG

Este ano (oh felicidade!), várias turmas desataram a criar estórias colectivas. Publicamos hoje a primeira do que sabemos ser um manancial de criatividade que contraria o tal paradigma de que "os jovens não gostam de escrever". Vamos então lê-la!



HISTÓRIA COLECTIVA 9ºG

Título: A minha melhor amiga


Chamo-me Mariana. Tenho 16 anos e saí de casa para ter a minha independência.
Hoje, à luz do que já aprendi, considero que foi uma decisão incorrecta. Fui como um pássaro que voou antes do tempo. Deixei cedo demais a família, a escola e os amigos.


Começavam os saldos. As pessoas aproveitavam as oportunidades que as lojas ofereciam para poupar algum dinheiro. Grupos de jovens munidos de toalhas coloridas e de Havaianas a condizer, caminhavam em direcção à praia.
Respirei fundo. Senti um alívio imenso, desta vez era eu que decidia o que fazer da minha vida!
Também tinha de zelar pela minha sobrevivência…
Restavam-me trinta euros da mesada que a minha mãe me dava. Chegariam para três dias. Sentia-me em apuros. Eram dezasseis horas e precisava de procurar onde passar a noite.
Telefonei para a minha amiga Aurora, mas não estava disponível. Estava a passar uns dias em Santarém na casa dos tios.
As horas voavam. Entrei num café para consultar os anúncios do jornal. Tossiquei com o fumo que circulava; ignoravam o aviso”proibido fumar”.
Pela primeira vez, comecei a sentir-me só. Eu, comigo própria…
Voltei a olhar para as páginas do jornal com alguma esperança. Todos os empregos pediam altas qualificações. Infelizmente eu não acabara o 9º ano!
Transtornada pela desilusão, saí com as lágrimas nos olhos. Precisava urgentemente de arranjar um sítio para dormir, mas tinha medo de gastar o pouco que me restava e depois não conseguir comprar alimentos.
Anoitecera sem eu dar por isso. A noite estava calma, quente e húmida. Certamente haveria nas imediações um jardim público com um banco , onde pudesse adormecer sem sobressaltos…
Acerquei-me do parque do Bonfim. Um banco de ripas castanhas perto de uma moita exuberante esperava por mim.
Deitei-me com os olhos abertos. Olhei as estrelas e lembrei -me dos que deixara: fazia-me falta o abraço do Diogo, o beijinho da Mafalda, os ralhetes da minha mãe e a voz grossa do meu padrasto. Todos desfilaram diante de mim…



Ouvi passos pesados na minha direcção. Dois vultos ameaçadores aproximaram -se. Percebi serem dois homens corpulentos, de aspecto suspeito. Levantei-me assustada e, apressadamente, fugi. Não sabia para onde…só sabia que tinha de correr.
Felizmente não demorei a encontrar uma porta aberta. Era a porta de um edifício com cerca de duas décadas, ainda fruto das boas construções da cidade. Entrei, fechei a porta e, sem forças, deitei -me nas escadas. Acabei por adormecer.


Estranhamente alguém me tocou no ombro. Era um homem alto, de ar simpático e com um sorriso rasgado. Olhava para mim com curiosidade:
-Bom dia menina, não me diga que passou aqui a noite!...
- Por acaso até passei. Ontem saí com amigos, estava um pouco embriagada e nem reparei que não tinha a chave de casa.
-Mas…mora sozinha?
-Vivo com os meus pais que não estão em casa de momento. Foram ao norte visitar uns parentes. -menti.
Após uma longa conversa, convidou -me a entrar e ofereceu-me hospitaleiramente a sua casa “pelo tempo necessário”…
Demorei uns dias a entender tanta simpatia à minha volta. Cheguei a temer que quisesse reter-me em sua casa para depois avisar a polícia.
Mas o tempo passava…começava mesmo a compará-lo a um pai. Alimentava-me, dava-me abrigo e ainda me perguntava se precisava de alguma coisa, quando saía. Contei - lhe a verdade. Pareceu-me que já tinha adivinhado.


Um dia o senhor Júlio deixou cair a máscara.
- Mariana, ainda não consegui pagar todas as contas desta casa. Acho justo que comeces a ajudar nas despesas.
- Mas como poderei trabalhar, se a polícia me procura e nem sequer tenho o 9º ano? - perguntei algo surpreendida.
-Pois bem, arranjei uma solução para o teu caso. Uns amigos meus são proprietários do bar “Ocean Club” e precisam de uma bailarina para animar o ambiente. Tu tens ar de mais velha e terás disfarces à tua disposição. Ninguém te reconhecerá. - afirmou com um sorriso cínico.
Atrapalhada, retorqui:
-Mas nem sequer sei dançar!!...
Assumindo um ar sério, respondeu:
-Não precisas. Terás aulas particulares de dança com uma bailarina profissional. Está tudo previsto. Amanhã estarás pronta às 10 horas. Virei buscar-te, mas colocarás uma peruca ruiva para não seres reconhecida.
Não te esqueças do teu estatuto de desaparecida!
Concordei sem suspeitar do que me esperava…



O bar era enorme com um palco circular e um varão no meio.
Tinha muitos varandins em toda a volta do estabelecimento. Havia paredes avermelhadas com luzes veladas e cabines com cortinas escarlates.
A sala estava semeada de mesas e cadeiras para dezenas de clientes.
Nem queria acreditar no que me estava a acontecer!
Uma rapariga loura, com um sorriso rasgado, dirigiu-se a mim:
-Olá, sou a Thays, sê bem -vinda a esta casa. Sou eu que te vou orientar durante alguns dias. Sou considerada a melhor bailarina do grupo. A partir de hoje a tua vida vai mudar. Vamos começar?
- Bem…não sei se…não era bem isto que esperava…-balbuciei.
-Sabes que aqui tens oportunidade de ganhar muito dinheiro e, para além disso, não é um trabalho que exija uma grande responsabilidade. A Arte de dançar é um modo de vida como qualquer outro!
Reconsiderei. Afinal não custava nada tentar. Assim, não tinha de prestar contas ao senhor Júlio. Dava-lhe uma mensalidade que saldasse as minhas dívidas e o resto seria só meu.

As noites sucederam-se rapidamente. No início era a vergonha, o mal-estar, o incómodo de me ver despida diante de um público que se repetia noite após noite. Depois da desinibição veio a tristeza, a solidão espelhada no rosto. Já não sabia sorrir. Tudo era forçado. Não me sentia bem comigo própria.
Era um animal ferido, rodeado de predadores.



Depressa fui obrigada a prestar “outros serviços” sob pena de represálias e até, da minha própria morte.
Recusei as primeiras vezes e fui violentamente espancada. Foram as minhas colegas de infortúnio que ajudaram a sarar as minhas feridas. Fiquei irreconhecível! Por dentro a minha alma também sangrava!...
Alguns meses passaram e a noite testemunhava o meu sofrimento, as lágrimas caíam na almofada ensopando os meus sonhos.
Não me reconhecia…


Manhã de Dezembro, da minha janela a cidade movimenta-se. Rostos pálidos e congestionados do frio cruzam-se indiferentes.
O Natal aproxima-se. Natal é família e, no meu caso, saudades, muitas saudades.
Acordei febril. Sentia-me estranha. Dores abdominais começaram a incomodar - me. Levantei - me e reparei que os meus lençóis estavam manchados de sangue. Um sangue fétido e espesso. Estava doente e fraca. Algo se passava com os meus genitais. As dores intensificavam -se e já não conseguia urinar. Ardia fortemente. Tinha de fazer qualquer coisa…para ir ao médico transformar-me-ia noutra pessoa. Talvez na tal ruiva de cabelos ondulados e uns óculos grandes e muito escuros. A polícia não me identificaria. Seria muito diferente da fotografia que os jornais apresentavam.
Agarrei no telefone e marquei uma consulta para um médico ginecologista conhecido na cidade. Ficou marcada para a manhã seguinte.


Entrei no consultório. Olhei à minha volta e achei o ambiente pesado. Um cheiro ácido, a remédio, pairava no ar. Seis pessoas sentadas em cadeiras desconfortáveis esperavam pela sua vez. Confirmei com a recepcionista a hora da minha consulta. Ainda tinha de esperar algum tempo. O médico tinha chegado há poucos minutos e estava a atender a primeira doente.
Por fim, entrei. Fui recebida com alguma distância. Relatei as minhas queixas. Vesti uma bata branca e deitei -me numa marquesa com uns apoios para suspender as pernas. Estava muito pouco à vontade, mas o médico começou a falar - me de forma mais amigável, talvez para me descontrair.
-Costuma ter febre? - inquiriu com uma ruga de preocupação na testa.
-Às vezes sinto - me febril, mas não ligo. - respondi.
Choveram mais perguntas às quais fui respondendo, já preocupada.
Finalmente, o médico fez o diagnóstico:
- Tem uma doença inflamatória pélvica, mas com uma certa gravidade; terá de fazer outro tipo de exames para sabermos até que ponto o seu aparelho reprodutor ficou afectado.

Na semana seguinte, foram feitos os exames requeridos pelo ginecologista.
A triste notícia veio registada no relatório médico que abri com curiosidade e desespero: o estado lamentável dos meus órgãos não me permitiria nunca ser mãe!...
A minha intimidade com as companheiras de trabalho era nula.
Não tinha amigas com quem pudesse desabafar. Não partilharia com ninguém essa dor, esse segredo. Jamais iria sentir um ser humano a crescer dentro de mim, o milagre da vida!
Não veria um sorriso ou um olhar igual ao meu. Não me perpetuaria neste mundo. Viver, para quê?
O planeta nunca contaria com a minha dádiva…


Chorei longamente a minha dor. A fuga só me trouxera problemas, sofrimento.
Quis ser independente, livre de obrigações, sem ninguém que se intrometesse nas minhas decisões…Que engano!
Fugi ainda das agressões com que o meu padrasto nos presenteava quase todos os dias, o seu alcoolismo era o culpado. Pobre família! Virei -lhes as costas e deixei -os entregues à violência de um doente sem consciência da destruição que provocava. Fui cobarde. Coitado do Diogo que teria de chorar sozinho, sem a irmã mais velha para o confortar! Que saudades de casa!
Que saudades do sorriso da minha mãe, que a todo o momento nos pedia para termos paciência! …no fundo sabíamos que o nosso padrasto era um bom homem, um ser humano especial, que tudo fazia para nos dar conforto em casa. Imaginava a preocupação de todos…em vez de ficar em casa, ajudando a solucionar o problema, fugi, fugi, fugi!...
Para quê? Para me aniquilar a mim própria?


Aquele era o grande dia.
Depois de muito pensar, decidi voltar para o seio da família.
Era domingo. As ruas estavam mais desertas. Em minha casa costumavam ficar um pouco mais na cama.
E se eu os surpreendesse? Tocaria à campainha como fazia habitualmente: dois toques breves.
Assim fiz. Ouviu-se a voz ensonada e sumida do meu irmão:
-Quem é?
-Sou a Mariana - respondi, tremendo as palavras.
A porta abriu - se. Um sorriso largo caiu sobre mim e um abraço forte não se fez esperar!
- Mãe, mãe, a Mariana voltou!!! - gritava o Diogo emocionado.
Todos vieram ver-me. Chorámos juntos e enlaçados. Fizeram-me muitas perguntas ao mesmo tempo, mas só consegui responder a poucas. Não me forçaram a dizer mais nada. Só contei o que quis. Faltava -me a coragem.
Prometi revelar-lhes as minhas vivências mais importantes através da escrita. Ela tornaria tudo mais fácil: a compreensão dos meus erros, do meu arrependimento, do meu sofrimento. A escrita diria tudo o que eu não era capaz, narraria a vertigem daqueles meses em que a vida valeu anos.
A escrita foi a minha primeira confidente. A minha melhor amiga.
Aqui estamos nós.






Trabalho realizado por:
Nº1-Catarina Justo
Nº2-Cátia Ribeiro
Nº4-Filipa Rabaço
Nº5- Ivan Silva
Nº6-João Cruz
Nº7-Júlio Mondim
Nº8- Miguel Costa
Nº9- Miguel Manuel
Nº10-Rita Palma
Nº 11-Rodrigo Ferreira

21 de janeiro de 2009

Ser como o rio que flui - ficha de leitura e carta endereçada ao autor, por Jorge Moleiro, 10º I, Curso Profissional de Multimédia


Identificação da obra:

Titulo e autor: “Ser Como o Rio que Flui” de Paulo Coelho
Editor, local e data de edição: Pergaminho (Mário de Moura)
Nº páginas: 239
Descrição da Capa: A capa mostra-nos um Homem em contra luz, com um rio a passar bem perto dos seus pés, com o céu nas suas costas e o sol a pôr-se. No topo tem em letras maiúsculas o nome do autor e logo por baixo o Titulo do livro. Em seguida a imagem que descrevi, e no fim cá em baixo o nome da editora.

Biobibliografia do autor:
O escritor brasileiro PAULO COELHO nasceu em 1947, na cidade do Rio de Janeiro. Antes de se dedicar inteiramente à literatura, trabalhou como director e actor de teatro, compositor e jornalista. Em 1982, editou o seu primeiro livro, Arquivos do Inferno, que não teve qualquer repercussão. Em 1985, participou no livro O Manual Prático do Vampirismo, que mais tarde mandou recolher, por considerar, segundo ele mesmo, ''de má qualidade''.Em 1986, PAULO COELHO fez a peregrinação pelo Caminho de Santiago, cuja experiência seria descrita no livro O Diário de um Mago. No ano seguinte (1988), publicou O Alquimista, que, apesar da sua lenta venda no inicio, mais tarde se transformaria no livro brasileiro mais vendido de todos os tempos. Publicou outros livros como Brida (1990), As Valkírias (1992), Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei (1994), a colectânea das melhores colunas publicadas na Folha de São Paulo, Maktub (1994), uma compilação de textos seus em Frases (1995), O Monte Cinco (1996), O Manual do Guerreiro da Luz (1997), Veronika decide morrer (1998), O demônio e a Srta. Prym (2000), a colectânea de contos tradicionais em Histórias para pais, filhos e netos (2001), Onze Minutos (2003), O Zahir (2005), A Bruxa de Portobello (2006) e a compilação de textos Ser como o rio que flui (2006), que foi publicada em apenas alguns países.Os seus trabalhos estão traduzidos em 67 idiomas e editados em mais de 150 países.

PAULO COELHO é:
Mensageiro da Paz da ONU
Embaixador da União Europeia para o Diálogo Intercultural para o ano de 2008
Membro do Board do Instituto Shimon Peres Para a Paz
Conselheiro Especial da UNESCO para "Diálogos Interculturais e convergências espirituais”
Membro da directoria da Schwab Foundation for Social Entrepreneurship
Membro da Academia Brasileira de Letras

Dados sobre a obra:
Género Literário: São pequenas crónicas e muitas delas retiradas de livros anteriores escritos por Paulo coelho, e outras são apenas desabafos e histórias vividas por ele.
Personagens: Este livro não tem uma personagem principal, porque todas as personagem que vão aparecendo ao longo de cada crónica ou são imaginarias, ou amigos, conhecidos, pessoas com quem se cruzou ou, mais frequentemente, ele mesmo e a mulher.
Tempo e Espaço: A maioria das histórias decorre durante o dia. O local é mais difícil de descrever, pois ele conta história passadas no seu pais natal (Brasil), em países da India, América do Norte, Europa e muitas das vezes no seu moinho situado num povoado com cerca de duzentas pessoas nos Pirenéus.

Classificação do narrador: O narrador é o próprio Paulo Coelho. Na maioria das histórias é uma das personagens, porque são histórias reais vividas por ele. Mas algumas vezes ele refere-se a partes da Bíblia e outras histórias onde ele não é nenhuma das personagens. Portanto, em algumas das crónicas temos um narrador Participante, em outras temos um narrador Não Participante.

Resumo da obra: Ser como o rio que flui é um livro escrito por Paulo Coelho e que não conta uma história, mas sim várias histórias e experiências da sua vida.
É me difícil resumir este livro, porque fala de muita coisa interessante que poderia resumir em 5 linhas ou num novo livro com o tamanho do original. Ser como o rio que flui é uma experiência de vida única vivida através das letras e da leitura.Apesar de se basear muita vez em cultos religiosos, é um livro que pode ser lido até por alguém que não acredita em nenhum deus. Porque tudo o que está ali no fundo é verdade. Identifiquei-me bastante com o livro por isso, fala-nos da amizade, da morte, da vida, do futuro, do passado do presente e de Deus. Como costumo dizer: “Sou crente, mas é essa crença que me afasta do catolicismo. Graças a Deus.” Mesmo assim, e nunca tendo lido a Bíblia, revejo-me em partes do livro inspirados na Bíblia e em Deus, porque mais do que uma coisa que fala de religião, este livro fala da vida, e do seu sentido. Quem somos e para onde vamos.É impossível reter tudo aquilo que o livro diz, mas a mensagem principal diz-nos que nada nem ninguém para além de nos próprios pode viver a nossa vida. Cabe a nós decidir, bem ou mal, aquilo que queremos fazer. E que os maiores actos de coragem são aqueles que são vividos em silêncio.Aconselho este livro a toda a gente, certamente uns vão gostar outros não. Mas com certeza todos vão encontrar uma história onde se vão recriar, e reflectir em silêncio.

Posição crítica do leitor:
Como tive conhecimento desta obra: Tive conhecimento desta obra através da minha madrasta, que lê Paulo Coelho há muito tempo e que por achar que sou um pensador e uma pessoa que reflecte na vida e nas coisas me aconselhou este livro. Neste momento dou por mim a devorar os livros dele.

O que mais apreciei: O que mais apreciei foi a forma como ele encara coisas tão simples com o cortar a relva do jardim, coisas como a amizade, o amor e a morte. Também gostei da forma como cada crónica termina, sempre com uma frase de reflexão.
O que menos apreciei: Gostei de tudo neste livro. Mas apesar de ser católico, é um livro que para mim fala demasiado em Deus. Não que seja errado, porque não é. Mas não podemos acreditar todas da mesma forma. Mesmo assim é um livro que nunca deixa de fazer sentido na sua mensagem.

Selecção de um enxerto: “Muitas vezes aquilo que chamamos “experiência” nada mais é que a soma das nossas derrotas.”, “Que a morte esteja sempre sentada ao teu lado. Assim quando precisares de fazer coisas importantes, ela dar-te-á a força e a coragem necessárias.” ou “Todos nós, mais cedo ou mais tarde, vamos morrer. E só quem aceita isto está preparado para a vida.”. Peço desculpa por não conseguir escolher uma, e certamente mais escolheria se pudesse. Mas escolho estas três de entre todas as outras que poderia escolher, porque adoro pensar na vida, reflectir e sem dúvida estas frases têm esse efeito em mim. É a tal questão,” quem somos e para onde vamos?” Sei que nenhuma delas responde a isto, mas fazem-nos pensar, e encarar a vida de maneira diferente. Ter medo da morte! Porquê? Ela um dia vai vir na mesma.
Recomendação da obra a outros leitores: Simplesmente recomendo este livro porque sim! Por todas as razões e mais algumas, que já referi anteriormente. É um livro excelente para quem, tal como eu, gosta de pensar e reflectir. Se vão ler este livro e não estão minimamente interessados na sua mensagem, não vale a pena, porque assim não vai passar de um monte de letras juntas dentro de um livro.
Carta ao autor:
Ao Paulo Coelho
Um grande obrigado. Graças a si e à sua literatura, posso dizer que gosto de ler!
Tenho 17 anos e dou por mim a devorar livros seus como nunca tinha feito antes com nenhum outro livro. Adoro as suas mensagens que a meu ver dão mais que uma lição de vida e são mais que meras mensagens escritas num livro, principalmente para mim, um rapaz de tão pouca idade e ainda com tanto para aprender. Os seus livros dão-me mais qualquer coisa cá dentro que estava a faltar. No fundo ela estava cá, mas precisava de algo para carregar no botão do On.
Quero agradecer-lhe e desejar que a morte esteja sempre sentada ao seu lado, pois enquanto assim for, será sinal de que ainda vive.
Saúde, e cumprimentos de um jovem fã.
Jorge Moleiro.

P.S. Desculpe qualquer erro no sentido das frases, mas ainda sou um pequeno aprendiz a tentar aprender com os pergaminhos do seu mestre.

13 de janeiro de 2009

Concurso de Poesia

Já está no ar o nosso concurso anual de poesia. O cartaz, com imagem do David Semeão, aluno do 10º ano do Curso Profissional de Multimédia, aqui fica para nosso deleite. Pensem, escrevam, poetizem, concorram, partilhem!