“Eu sou o espaço onde estou”
Noel Arnaud
A nossa existência num lugar, altera este, não somos inexistentes, mesmo que a nossa presença, quer numa conferência de empresa, quer numa sociedade... seja quase nula. O meio que nos circula altera-se mesmo que não marquemos muita presença, quer seja por pena ou ódio ou alegria relativamente aos outros indivíduos dessa mesma comunidade. O facto é que este meio não é indiferente à nossa presença. E este meio altera-se positivamente ou negativamente conforme a atitude positiva (praticar o bem) ou atitude negativa (praticar o mal) respectivamente, nem que seja por um pouco... Podemos confirmar isto pela diversidade de tradições, de atitudes, de hábitos, de virtudes... que existem de país para país. Torna-se evidente que as atitudes e virtudes de um só individuo ou um grupo de indivíduos influencia outro(s) que por si influencia outro(s) e assim sucessivamente como uma doença ou como uma moda. Sabendo que cada ser importa,então, qual será a atitude a ter? Deveremos tornar o meio melhor, mesmo que não tenha resultado dentro do nosso tempo de vida ou nem sequer tenha algum resultado, espalhando uma virtude ou um costume pelos outros, de maneira a tornar algo melhor? Visto que estamos amaldiçoados ou abençoados (a vosso entender) pelo facto de que, se querermos mudar um meio, temos de mudar o que contido nesse meio, como querer mudar a maneira de pensar de um pais implica ter de mudar a maneira de pensar dos seus habitante. Então, devemos praticar o bem ao o mal? e alguma diferença faz? Na minha opinião, como sei que qualquer pessoa influencia o meio onde está, e que esse meio repleto de outras pessoas também me influenciam, pelas coisas que lhes poderei ter passado, não farei injustiças, nem realizarei ódio... pois poderá reflectir-se em mim. Existe outra forma de marcar presença? Sim, posso marcar presença introduzindo na minha sociedade (por exemplo) cinismo, ódio, raiva, inveja... para as outras pessoas, e isso sem dúvida pode afectar o meio envolvente e criar um certo caos, mas sempre com o objectivo de marcar presença. É mais fácil praticar o mal mesmo que não nos interesse o "feeback" que podemos receber mas tarde daqueles que contaminamos com o nosso mal. Mas... mesmo que façamos algo mal e se não estivermos a querer saber os efeitos que terão no meio, pensemos no seguinte: alguém se lembra daquele homem rico, arrogante, que arruinou uma família para a sua felicidade e que viveu no em 1854?... pois eu também não, mas certamente muita gente está familiarizada com a pessoa de nome Galileu?. Talvez tu próprio queiras ser relembrado/a? Então não vivas para que a tua presença seja instantânea através da tua possível felicidade e infelicidade dos outros mas que a tua presença seja relembrada pelo bem que causas no espaço em que estás, e que seja eterna e exemplo para os outros, se te entenderem. Assim como Bob Marley uma vez disse: "Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida..." e aqui tens a prova de 100% que fizeste bem no mundo, ou melhor não saberás, não cá estarás, mas os outros saberão, e irão te agradecer e relembrar pelos teus feitos no espaço em que estiveste.
Luís do Ó 11º A