22 de dezembro de 2008

Feliz Natal


Actividades do PNL

O PNL, Plano Nacional de Leitura, tem vindo a ser implementado na nossa escola, pelos nossos professores e alunos, com algum brio e entusiasmo. Como prova, aqui ficam duas fichas de leitura criadas e utilizadas pela professora Maria João Reis, que as partilha com todo o gosto.

Plano Nacional de Leitura

Estudo Acompanhado

Ficha de Verificação de Leitura

O Velho que lia romances de Amor, Luís Sepúlveda



Capítulo I

A) O que fazia apodrecer os dentes dos colonos?
B) Em que condições era feita a consulta do dentista?
C) Quem trouxe o gringo morto?


Capítulo II

A) Descreve sucintamente o Governador.
B) Como é que ele reagiu à morte do gringo?
C) Qual a opinião do Velho acerca do sucedido?

Capítulo III

A) Onde se conheceram António e Encarnación?
B) Por que decidiram ir para El Idílio?
C) Relata resumidamente a vida de António com os Xuar e as razões da sua partida.


Capítulo IV

A) Quais as vantagens que tiveram os colonos com a volta de António?
B) Como foi o encontro entre o Velho e o dentista?
C) Descreve as diferentes fases de paixão pelos livros por que o Velho passou.

Capítulo V

A) Qual a identidade do segundo cadáver?
B) Por que razão foi morto pela Onça?
C) Qual o passatempo preferido dos garimpeiros?

E tu? Quais as tuas impressões sobre este livro? Tens curiosidade em continuar e saber como se resolve esta história?


Mª João Reis

Plano Nacional de Leitura

Estudo Acompanhado

Ficha de Verificação de Leitura nº 2

O Velho que lia romances de Amor, Luís Sepúlveda


Capítulo VI

a) De quem era a mula que apareceu moribunda?
b) O governador gostava dos norte – americanos? Por quê?
c) O que aconteceu aos gringos que se aventuraram pela selva?

Capítulo VII

a) Qual a razão pela qual os caçadores não devem andar pela selva com o estômago
cheio?
b) Os homens gozavam com o Governador? Justifica.
c) Qual a diferença entre a piranha e o bague?

Capítulo VIII

a) Qual o assunto do livro que António lia aos seus companheiros de jornada?
b) Que acordo faz o gordo Governador com António?
c) Na luta entre o Velho e a Onça, o primeiro ganha. Mesmo assim, o Velho admira o animal. Comenta esta afirmação.

Agora que acabaste a leitura de O Velho que lia romances de Amor, reflecte sobre as seguintes questões:

a) Qual a personagem que preferiste?
b) E a que menos gostaste?
c) Na tua opinião, que momento da acção te impressionou mais? Por que razão?


Imagina um outro final para este livro.

Bom Trabalho!


Nome: Classificação:



Nº: Prof ª : Mª João Reis

21 de outubro de 2008

Estamos de volta!

É verdade, voltámos, e com um belíssimo texto da Rita Oliveira e da Patrícia Martins, do 12ºC. Que lucidez!

Depois, uma apresentação criada por alunos do 8ºA, no âmbito do PNL.


A Pequenez Humana

Nos dias que correm, podemos pintar o mundo a preto e branco, onde o preto é a cor que predomina. Aqui, é impossível ignorar a presença do egocentrismo, da ganância desmedida, do carácter fraco e débil e da indiferença desumana.
A pátria chora a seiva vermelha derramada nas guerras, a coragem desvanece. A visão cegou devido à hipocrisia e à tirania. A presunção das aparências tornou o Homem materialista, mundano. A falsidade da tão proclamada igualdade mudou-nos para além do reconhecimento.
Somos uma nação hostil para com estranhos. Um continente ambicioso, sem escrúpulos. Um país insolente e comodista. Os nossos representantes são corruptos e aproveitadores. Dos altos cargos do Governo ao homem que suplica por comida nos becos escuros e ocultos das ruas mais opulentas da cidade.
O escárnio e o mal dizer saiem das esquinas, junto das casas exemplares quando ninguém está a olhar. O medíocre brinca com o insignificante quando o decoro vira as costas. Os leitos promíscuos gozam com a dignidade. A desonra é motivo de orgulho e o crime passa sem punição.
Uma sociedade poluída, sem civismo. O que outrora foi coragem é hoje cobardia. A generosidade deu lugar ao egoísmo, o politicamente correcto ao desinteresse. A sinceridade não é mais do que um sinónimo de sarcasmo.


3 de junho de 2008

Concurso de Fotografia




O Sérgio Duarte mereceu uma Menção Honrosa com uma imagem de barcos tirada na Praias do Sado.

Concurso de Fotografia




A sensibilidade demonstrada pelo Ricardo Agostinho valeu-lhe uma Menção Honrosa, com a foto de uns troncos cobertos de musgo e engrinaldados de florinhas cor-de-rosa.

Concurso de Fotografia




O Tiago Durães ganhou uma Menção Honrosa com a belíssima imagem que captou no cais de embarque de uma qualquer estação de caminhos de ferro. Parabéns pela qualidade do olhar!

Concurso de Fotografia








Já são conhecidos os resultados do Concurso de Fotografia do CRE. Eis as obras premiadas e seus autores. Parabéns a todos pela excelência dos trabalhos apresentados!
As três primeiras são do David Semeão. Sol Floral, ganhou o primeiro prémio.









18 de abril de 2008

Concurso de Poesia

Já são conhecidos os vencedores do Concurso de Poesia deste ano!

Aqui divulgamos e identificamos as obras classificadas com os três primeiros prémios. Parabéns aos poetas e poetisas!





Alea

Chove fugazmente.
O mundo determina
E a obra nasce,
Como outrora.

Somos indefesos,
Quedos sob o xaile de lã da nossa mãe,
Bem junto ao seu peito, adormecidos
Pelo bater que já foi nosso também.

É tudo.
Aquele momento de conforto, de forte segurança materna,
Seria sempre de abrigo, o nosso porto,
Mesmo que a vida fosse eterna.

Chove mais intensamente.
O mundo determina
E a obra cresce,
Agora.

Vamos com as aves.
Rompendo a crisálida,
Respiramos, ofegantes,
A brisa cálida, o ar quente.
E nas nossas asas,
As penas do seu ventre.

Vera Rocha
(1º Prémio ex aequo)





O Ópio do Intelectual

Bebo um copo de vinho.
Um trago, dois tragos, três –
Até que a memória me esqueça.
Que desapareça!
A memória para nada serve;
Apenas para a história das guerras e dos reis.

Que bem que sabe o vinho!
Amargo, seco, rude –
Encho o copo outra vez.
“Que lês?”
Pergunta a voz longínqua;
A voz que só eu escuto.

“Leio o papel na minha mão.
Um escrito ingrato -
Negro de romantismos beatos.”
Brevidade nos meus actos -
Aprisiono o copo nos meus dedos;
Conduzo à boca o suco do fruto.

Sento-me no cadeirão.
Recosto-me relaxado –
Ligo o gira-discos.
Ausculto uma valsa num vinil pejado de riscos.
Porquanto não sou melómano;
Diga-se antes megalómano.

Acendo o cachimbo.
Esvoaçam baforadas de ar –
É suave, é opaco, é cativante.
Faz tudo parecer cintilante!
Mostra-nos o mundo diáfano,
Em tons de verde aquoso.

Vagueio irresolutamente:
Por aqui, por ali, por acolá –
Meu corpo flutua ondulante.
Essência narcotizante …
Sinto-me ligeiro na mente;
Sou uma linha ténue fundida no cosmos.

Sara Brites

(1º Prémio ex aequo)




Poeta não sou, apenas gosto de escrever!

Poeta não sou, apenas gosto de escrever!
Não sei se é jeito, não sei se é talento
Apenas sei que é com alento
Que nunca páro de o fazer!

Pego na caneta e nos pensamentos
Junto as palavras e os condimentos
Crio os verbos e os complementos
E deixo a imaginação dançar por momentos.

Não sou poeta, nem sei se algum dia serei,
Isto é tudo muito estranho, parece que foi ontem que comecei
A escrever a medo, nesta área nova e desconhecida
Nesta área nobre e reconhecida!

Não me iludo, não sou convencido
Isto é tão simples que não merece ser reconhecido!
É apenas o resultado de uma mão que não está quieta
De uma imaginação fértil, ou será produto dum poeta?

David Roques

(2º Prémio ex aequo)



Matemática do Amor!

Um mais um e já éramos dois.
Dois amores, duas vidas, duas batalhas,
duas tréguas.
Um mais um e já éramos dois
dois versos, duas chamas acesas,
duas paixões divididas.

Dois vezes dois e quatro olhos brilham
Traziam brilhos de quatro estrelas, quatros firmes braços,
Quatro mãos gentis que se uniram, quatro letras se formaram Amor.

Dançámos ao longo da vida, somámos o nosso sentimento, multiplicámos
os nossos gestos e nossos gemidos, nossos encontros.
Dois menos um e nada ficou, nada sobrou nem mais a soma
que nos acarinhou, não te sei dizer de outra forma a não ser
esta, que não vivo com o menos, se te afastas esqueço a matemática,
meu peito não aceita… dois menos um.

David Roques

(2º Prémio ex aequo)



Desfazer-me de quem sou

Há mentira na verdade
Na qual a firmeza não padece
Nesta vida de tempestade
O sol se esconde, desaparece

Olho-me no espelho, vejo alguém
Serei eu?
Nunca vi… não conheço, porém.
Como aqui apareceu?

Olho-me no espelho, vejo ninguém
Que chora na esperança de ir mais além
Mais um que caiu, e que da vida é refém

Há medo na minha coragem
Na qual a força se esgota
Nesta guerra selvagem
Vejo a minha derrota

Quero desfazer-me de quem sou
Pintar na tela
O que serei
E com a minha aguarela
Cobrir o mundo e o que farei

Quero desfazer-me de quem sou
Pintar o céu de azul, que há muito estava cinzento
Enxugar as lágrimas de quem chorou!
Dar asas ao meu pensamento

Jessica Adriana Pereira

(3º Prémio)

15 de fevereiro de 2008


S. Valentim
Este ano, algumas turmas resolveram fazer prendas colectivas.
Escolheram poemas que dedicaram a outras turmas. Eis alguns.
SONETO DO AMOR TOTAL
Vinicius de Moraes

Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

O AMOR, QUANDO SE REVELA...
Fernando Pessoa

O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.
Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer
Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...

QUADRAS DE AMOR DE FERNANDO PESSOA

Eu tenho um colar de pérolas
Enfiado para te dar:
As pérolas são os meus beijos,
O fio é o meu pesar.

Se ontem à tua porta
Mais triste o vento passou
Olha: levava um suspiro...
Bem sabes quem to mandou...

A caixa que não tem tampa
Fica sempre destampada
Dá-me um sorriso dos teus
Porque não quero mais nada.

Dias são dias, e noites
São noites e não dormi...
Os dias a não te ver
As noites pensando em ti.

Levas uma rosa ao peito
E tens um andar que é teu...
Antes tivesses o jeito
De amar alguém, que sou eu.

Tenho vontade de ver-te
Mas não sei como acertar.
Passeias onde não ando,
Andas sem eu te encontrar.

Meu coração a bater
Parece estar-me a lembrar
Que, se um dia te esquecer,
Será por ele parar.

SENHORA PARTEM TAM TRISTES
João Roiz Castell-Branco,
Poesia Palaciana Cancioneiro Geral, III, 134
Senhora, partem tam tristes
meus olhos por vós, meu bem,
que nunca tam tristes vistes
outros nenhuns por ninguém.
Tam tristes, tam saudosos,
tam doentes da partida,
tam cansados, tam chorosos,
da morte mais desejosos
cem mil vezes que da vida.
Partem tam tristes os tristes,
tam fora d'esperar bem,que nunca tam tristes vistes
outros nenhuns por ninguém.

INTERROGAÇÃO
Camilo Pessanha

Não sei se isto é amor. Procuro o teu olhar,
Se alguma dor me fere, em busca de um abrigo;
E apesar disso, crê! nunca pensei num lar
Onde fosses feliz, e eu feliz contigo.

Por ti nunca chorei nenhum ideal desfeito.
E nunca te escrevi nenhuns versos românticos.
Nem depois de acordar te procurei no leito
Como a esposa sensual do Cântico dos Cânticos.

Se é amar-te não sei. Não sei se te idealizo
A tua cor sadia, o teu sorriso terno...
Mas sinto-me sorrir de ver esse sorriso
Que me penetra bem, como este sol de Inverno.

Passo contigo a tarde e sempre sem receio
Da luz crepuscular, que enerva, que provoca.
Eu não demoro o olhar na curva do teu seio
Nem me lembrei jamais de te beijar na boca.

Eu não sei se é amor. Será talvez começo...
Eu não sei que mudança a minha alma pressente...
Amor não sei se o é, mas sei que te estremeço,
Que adoecia talvez de te saber doente.

POEMA XVIII
Eugénio de Andrade

Impetuoso, o teu corpo é como um rio
onde o meu se perde.
Se escuto, só oiço o teu rumor.
De mim, nem o sinal mais breve.

Imagem dos gestos que tracei,
irrompe puro e completo.
Por isso, rio foi o nome que lhe dei.
E nele o céu fica mais perto.

DEVIAS ESTAR AQUI RENTE AOS MEUS LÁBIOS
Eugénio de Andrade

Devias estar aqui rente aos meus lábios
para dividir contigo esta amargura
dos meus dias partidos um a um
- Eu vi a terra limpa no teu rosto,
Só no teu rosto e nunca em mais nenhum

PERGUNTEI A UM SÁBIO
William Shakespeare

Perguntei a um sábio
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas ,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.

CONHEÇO ESSE SENTIMENTO
Rosa Lobato de Faria


Conheço esse sentimento
que é como a cerejeira
quando está carregada de frutos:
excessivo peso para os ramos da alma.

Conheço esse sentimento
que é o da orla da praia
lambida pela espuma da maré:
quando o mar se retira
as conchas são pequenas saudades
que doem no coração da areia.

Conheço esse sentimento
que é o dos cabelos do salgueiro
revoltos pelas mãos ágeis da tempestade:
na hora quieta do amanhecer
pendem-lhe tristemente os braços
vazios do amado corpo do vento.

Conheço esse sentimento
que passa nos teus olhos e nos meus
quando de mãos dadas
ouvimos o requiem de Mozart
ou visitamos a nave de Alcobaça.

Pedro e Inês
a praia e a maré
o salgueiro e o vento
a verdade e o sonho
o amor e a morte
o pó das cerejeiras
tu.
E eu.


AUSÊNCIA
Sofia de Mello Breyner Andresen

Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua
Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.




AMO E QUERO SER AMADO…
Oriza Martins

Conhecer-te foi um fascinante passo
Em direcção ao sentido da vida,
Foi ganhar a Providência, num abraço,
Um portal de amor, uma guarida.

Agradeço-te pelo doce encantamento
De aquecer as minhas noites frias,
Pelas emoções, felicidade e alento
Que despertas ao longo dos meus dias…

Eu amo-te, de um amor sem egoísmo,
Sem exigências fatais e sem censura,
De uma doação embalsamada em altruísmo,
Amor em sua acepção mais pura…

Que amor de verdade é uma troca
Espontânea para um coração apaixonado…
Um amor que liberta, não escraviza,
Ao ser amado respeita e valoriza…
E assim como amo…
… também quero ser amado.


OS VERSOS QUE TE FIZ
Florbela Espanca

Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer!
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.

Têm dolência de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer!

Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz!

Amo-te tanto! E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!


CORRI PARA O TELEFONE
al berto

corri para o telefone mas não me lembrava do teu número
queria apenas ouvir a tua voz
contar-te o sonho que tive ontem e me aterrorizou
queria dizer-te porque parto
por que amo
ouvir-te perguntar quem fala?
e faltar-me a coragem para responder e desligar
depois caminhei como uma fera enfurecida pela casa
a noite tornou-se patética sem ti
não tinha sentido pensar em ti e não sair a correr pela rua
procurar-te imediatamente
correr a cidade duma ponta a outra
só para te dizer boa noite ou talvez tocar-te
e morrer



SE NO CÉU ESTRELADO UM DIA…
Filipe Malaia

Se no céu estrelado um dia
Se perder o teu olhar
Possa ser eu o teu guia
A tua Estrela Polar

Ou se em tormenta de enganos
Teu coração naufragar
Possa ser mil oceanos
Para me poderes navegar

E se um dia a solidão
Teus sonhos vier roubar
Possa eu ser o guardião
Desse ourto prometido
No fim do lindo arco-íris
Nascido do teu olhar