As crianças sabem da paz
Acordar de manhã com um sorriso nos lábios é difícil, mas é sem dúvida a melhor forma de começar o dia em paz. Quando o meu irmão de 6 anos salta para a minha cama cheio de energia e diz: “Joana, acorda para a vida”, apesar de me apetecer ficar enrolada nos lençóis e desejar que ele se vá embora para poder dormir mais um bocadinho, não consigo deixar de sorrir-lhe e de sentir uma paz enorme dentro de mim.
A melhor doação que podemos fazer é dar um sorriso. Não se gasta nada para doá-lo, mas tem um grande valor para quem o recebe. Dura só um momento, mas a sua lembrança pode perdurar para o resto da vida. Não se compram sorrisos, não se pedem emprestados, também não se roubam, são espontâneos.
Um sorriso pode querer dizer muita coisa: “desejo-te um bom dia”, “és bem-vindo”, “estás perdoado”, “gosto muito de ti”, “tinha saudades tuas”, “obrigado por seres meu amigo”…
Já fiz a seguinte experiência: no caminho de casa para a escola, sorri a todas as pessoas com quem me cruzei e o resultado foi que recebi quase sempre retribuição. Uns mais envergonhados, outros mais expansivos. Mas não há dúvida que sorrir é contagiante.
Um sorriso é a linguagem universal da paz, um sorriso lava a alma, cura doenças, salva vidas, cria laços, é eterno, é uma lição de solidariedade. Um sorriso é a melodia da paz.
O sorriso de uma criança é um sorriso natural, verdadeiro, intenso e, por vezes, inocente.
E já agora, vamos sorrir mais um pouco, para através desse sorriso espalhar a paz que existe dentro de nós?
JOANA FOITO – 10º B
* O Trabalho da Joana recebeu o 2º prémio a nível local e o 2º prémio a nível nacional.
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