15 de maio de 2018

Livro do mês de maio 2018 - Biblioteca Escolar

Livro do mês de maio na Biblioteca - O Homem do País Azul 
Autor: Alegre, Manuel






O Homem do País Azul veio revelar uma outra consistente faceta da criação literária de Manuel Alegre. Nelas se conjuga o mais particular e o mais secreto de cada homem com a imensidão do fantástico e do arquetípico. E a dualidade, tratada com acentuada riqueza estilística, confere-lhes sentido universal. O sentido universal da errância e da procura, do real e do imaginário, das rotinas e do inesperado, que em qualquer momento tudo pode subverter. Na alegoria de O Homem do País Azul estão de facto abrangidas todas as terras onde se demanda a liberdade e o sentido de existir. Por ela perpassa o sonho e a nostalgia dos anos sessenta: Paris, Argel, Bolívia, Guevara, a utopia, a festa, o amor, o risco. O Homem do País Azul, poético, fantástico, misterioso, vai direito ao coração. E reacende a «memória perturbada».


 Manuel Alegre de Melo Duarte nasceu em 1936, em Águeda. Estudou em Lisboa, no Porto e na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Foi campeão de natação e actor do Teatro Universitário de Coimbra (TEUC). Em 1961 é mobilizado para Angola. Preso pela PIDE, passa seis meses na Fortaleza de S. Paulo, em Luanda, onde escreve grande parte dos poemas do seu primeiro livro, Praça da Canção. Em 1964 é eleito membro do comité nacional da Frente Patriótica de Libertação Nacional e passa a trabalhar em Argel, na emissora Voz da Liberdade. Regressa a Portugal após o 25 de Abril de 1974. Dirigente histórico do Partido Socialista desde 1974, foi vice-presidente da Assembleia da República, de 1995 a 2009, e é membro do Conselho de Estado. A sua vasta obra literária, que inclui o romance, o conto, o ensaio, mas sobretudo a poesia, tem sido amplamente difundida e aclamada. Foram-lhe atribuídos os mais distintos prémios literários: Grande Prémio de Poesia da APE-CTT, Prémio da Crítica Literária da AICL, Prémio Fernando Namora e Prémio Pessoa, em 1999. Ao seu livro de poemas Doze Naus foi atribuído o Prémio Dom Dinis.

Fonte: Leya Online


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